segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Torneio de Ténis de Mesa e Corta Mato

No mês de Janeiro decorrerá o torneio de Ténis de Mesa. As inscrições ainda se encontram em aberto.

No dia 18/01/2012, em Póvoa e Meadas decorrerá mais um corta mato inter-escolas ADENA (Associação de Escolas do Nordeste Alentejano).

30 minutos de exercícios por dia é o suficiente para dormir bem

A atividade física ainda diminui o cansaço e a desatenção durante o dia

Pessoas que se exercitam mais dormem melhor e ficam mais atentas durante o dia, afirma estudo que será publicado na edição de dezembro do periódico Mental Health and Physical Activity. De acordo com a pesquisa, feita na Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, a prática de 150 minutos de atividade física por semana (30 minutos por dia) já é suficiente para que uma pessoa obtenha tais benefícios.

Resultado
Pessoas que praticam pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada a intensa por semana melhoram em 65% a qualidade do sono, têm 65% menos cansaço durante o dia, 68% menos cãibras quando dormem e 45% menos desatenção O estudo analisou 2.600 homens e mulheres com idades entre 18 e 85 anos que passaram pelo Levantamento e Exame de Saúde e Nutrição Nacional (NHANES, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, em 2005 e 2006. Os pesquisadores levaram em conta diversos hábitos dessas pessoas, como prática de exercícios, condições de saúde, se eram fumantes e se dormiam bem.

Aqueles que praticaram 150 minutos semanais de atividades físicas de intensidade moderada a pesada, que é a quantidade de exercício recomendada órgãos de saúde americanos, tiveram uma melhora de 65% na qualidade do sono.

As pessoas que seguiram essas diretrizes também se tornaram 65% menos propensas a sentirem cansaço durante o dia do que aqueles que se exercitaram menos. Além disso, os mais ativos revelaram ter 68% menos cãibras durante o sono e eram 45% mais atentos mesmo quando se sentiam cansados.

"Nós usamos as diretrizes nacionais de atividade física estabelecidas para a saúde cardiovascular, mas acabamos descobrindo que elas também têm um efeito positivo em outras áreas da saúde", diz Brad Cardinal, professor de ciência do exercício da Universidade do Estado de Oregon e um dos autores do estudo.

Para o pesquisador, os resultados devem incentivar a prática de atividade física como uma alternativa aos remédios para melhorar o sono. "Devemos sempre lembrar que o exercício físico oferece uma série de benefícios para a saúde e ainda ajuda a manter uma pessoa alerta", afirma.

"Nossas descobertas demonstram uma ligação entre atividade física e diminuição da sonolência durante o dia e sugere que a prática regular de exercícios pode influenciar positivamente a produtividade de um indivíduo no trabalho ou nos estudos, por exemplo", afirma o principal autor do estudo, Paul Loprinzi.

Conheça a Pesquisa:
Título original: Association between objectively-measured physical activity and sleep, NHANES 2005-2006
Onde foi divulgada: periódico Mental Health and Physical Activity
Quem fez: Paul D. Loprinzi e Bradley J. Cardinal
Instituição: Universidade do Estado de Oregon, Estados Unidos
Dados de amostragem: 2.600 homens e mulheres entre 18 e 85 anos


in: http://www.educacaofisica.com.br/noticias/30-minutos-de-exercicios-por-dia-e-o-suficiente-para-dormir-bem-afirma-pesquisa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Homens perdem peso mais fácil porque têm até 20% mais massa muscular

Massa magra é motor do corpo e ajuda maior parte das reações químicas. Na menopausa e andropausa, a testosterona cai e a gordura aumenta.

Os homens têm mais massa magra que as mulheres, motivo pelo qual perdem peso com mais facilidade. Isso porque os músculos são o motor do corpo e promovem a maior parte das reações químicas que transformam nutrientes em energia, o que garante a queima calórica.

Nas células musculares, organelas chamadas mitocôndrias são responsáveis pelo gasto energético. Os músculos também ajudam no metabolismo basal, que é a queima do organismo em repouso, necessária para manter o funcionamento dos órgãos vitais. Quando os homens diminuem a ingestão de alimentos e fortalecem a massa magra, aumentam ainda mais esse gasto.

Carregar na imagem para ver em ponto grande


Segundo os endocrinologistas Alfredo Halpern e João Eduardo Salles, a mulher concentra mais gordura no quadril, culote, bumbum, coxas, cintura e seios. Já a silhueta masculina é mais marcada na barriga.
Quando entram na menopausa, as mulheres ganham ainda mais massa gorda, que costuma se acumular no abdômen. Como o ovário para de funcionar, cai a produção de testosterona, hormônio masculino que ajuda no crescimento dos músculos.
Os homens também costumam aumentar de peso na andropausa, porque, assim como as mulheres, sofrem uma redução na produção de testosterona, adquirindo massa gorda e perdendo a magra.
O metabolismo pode ser acelerado com a atividade física, mas não é possível saber quanto tempo ele fica acima do nível, pois isso depende da intensidade do exercício.
Para aumentar o metabolismo basal e queimar calorias até dormindo, os médicos recomendaram controlar a alimentação, fazer atividade aeróbica e também musculação. Dormir bem também ajuda. Segundo Salles, quem descansa pouco e mal reduz até 36% a taxa de metabolismo basal e acaba engordando mais.
Além disso, receber leite materno na infância previne a obesidade na vida adulta, de acordo com Halpern.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Torneio de Futsal ADENA


A ADENA (Associação de Escolas do Nordeste Alentejano), que engloba as escolas do Conselho de Castelo de Vide e Marvão, organizou mais um torneio de futsal. Decorreu durante a tarde do dia 30/11/2011, no pavilhão municipal de Castelo de Vide.

Participaram 3 equipas e a nossa escola venceu os três jogos.
Jogaram:
2º ciclo Masculino
Venceu 4-0
  • José Tapadejo
  • Abel Guerra
  • Rodrigo Prezado (2 golos)
  • João Silva
  • Adônes Nascimento
  • David Mendes (2 golos)
  • Ruben Fernandes

3º Ciclo Feminino
Venceu 4-0
  • Ana Junceiro
  • Ana Cruz (3 golos)
  • Ana Reis
  • Bárbara Barradas
  • Sónia Barroqueiro
  • Mariana Gavetanho (1 golo)
3º Ciclo Masculino
Venceu 5-2
  • Luís Barroqueiro
  • Luís Rolo
  • Rui Rato (2 golos)
  • Pedro Turíbia (1 golo)
  • Renato Picado
  • Rodrigo Fernandes (1 golo)
  • Miguel Viegas (1 golo)
  • Luís Silva
  • Francisco Cunha

    domingo, 16 de outubro de 2011

    Portugueses sentem-se cansados e com falta de energia

    Resultados do estudo analisados pela endocrinologista Isabel do Carmo Emprego, falta de exercício físico e alimentação pouco saudável fazem com que metade dos portugueses sintam cansaço e falta de energia, dá conta um estudo realizado em 14 países europeus, ao qual a agência Lusa teve acesso.

    Em Portugal, o estudo decorreu entre 16 e 29 de Novembro e contou com a participação de 500 indivíduos com idades entre 25 e 65 anos.
    Em declarações à agência Lusa, a endocrinologista Isabel do Carmo, que analisou os resultados do estudo, revelou que, “o objetivo do estudo foi avaliar como é que as pessoas se sentem na vida quotidiana em relação à sua saúde, forma de estar, postura, estado mental e quais as razões que atribuem a algum mal-estar que têm”.

    O estudo também apurou que 47% da população portuguesa sente-se cansada ou com falta de energia. Os principais motivos apontados pelos inquiridos são o emprego (62%), falta de exercício físico (54%) e alimentação pouco saudável (44%).

    A endocrinologista chama atenção para o facto de estas pessoas serem jovens adultos (grupo etário com mais de 55 anos representa só 7% dos inquiridos) e, eventualmente, sem doenças, queixarem-se de cansaço (58%), falta de energia e de não terem tempo livre.

    Para os inquiridos, praticar mais exercício físico (52%), ter mais tempo para si próprio (50%) e comer de forma mais saudável (44%) seriam as três principais formas de aumentar o sentimento de equilíbrio emocional e de saúde.

    De acordo com Isabel do Carmo, este estudo é um “alerta" e “teremos que ver se estas pessoas poderão ter falta de alguns nutrientes (vitaminas e sais minerais) e se isso lhes pode melhorar um pouco todas as queixas que têm". A mesma especialista acrescentou ainda que, “numa vida quotidiana em que as pessoas estão sujeitas a stress e a esforço, a alimentação saudável e o exercício físico terão que ser formas de compensação”.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A

    Dieta rica em gordura e açúcares nos primeiros anos de vida pode afetar QI

    Estudo publicado no “British Medical Journal”


    Uma dieta rica em gorduras e açúcares durante os primeiros anos de vida pode afetar o desenvolvimento de quociente de inteligência (QI) das crianças, revela um estudo divulgado no “British Medical Journal”.

    Estas conclusões foram baseadas nos dados de um estudo que avaliou 14 mil crianças nascidas no Reino Unido, entre 1991 e 1992, e que pretendia fazer o acompanhamento a longo prazo da saúde dos participantes. Para o estudo, os pais responderam a questionários detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os filhos comeram no terceiro, quarto, sétimo e oitavo ano de vida.

    As crianças foram submetidas periodicamente ao teste de inteligência Wechsler, que revelou que aquelas cuja dieta era pouco saudável tinham um QI mais baixo. Foi verificado que os padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto sobre o nível de inteligência das crianças, mas sim o tipo de dieta entre os zero e os três anos.

    Segundo o estudo, citado pela agência Lusa, os especialistas advertem que esses estudos sugerem que "os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares no início da vida podem persistir mesmo se fosse alterada a dieta". No entanto, os especialistas afirmam que estes resultados são "modestos" e recomendam novas pesquisas para entender melhor o efeito sobre a inteligência que pode ter um determinado tipo de dieta numa idade avançada.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A.

    Gravidez: dieta pouco saudável tem impacto a longo prazo na saúde da criança

    A adoção de uma dieta pouco saudável durante a gravidez aumenta o risco de a criança vir a sofrer de diabetes tipo 2, um fator que contribui para o desenvolvimento de cancro e doenças cardiovasculares, sugere um estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”.


    ALERT Life Sciences Computing, S.A


    In: http://www.obesidade.online.pt/images/stories/dieta_na_gravidez.pdf

    Já está perfeitamente estabelecido que fatores ambientais interagem com os genes ao longo da vida, afetando a expressão desses mesmos genes e, consequentemente, a função dos tecidos e o risco de doença. A dieta durante os períodos críticos de desenvolvimento, como acontece durante os nove meses da gravidez, tem sido apontada como um desses fatores ambientais. A epigenética, que se refere a modificações do ADN que regulam a expressão de um gene, tem sido sugerida como a responsável por estes efeitos.

    Contudo, ainda não se sabe ao certo qual o mecanismo que controla a interação entre a dieta adotada durante a gestação e a expressão de certos genes nos bebés, durante a vida adulta.

    Estudos anteriores já haviam indicado que o gene Hnf4a desempenha um papel importante durante o desenvolvimento do pâncreas e, mais tarde, na produção de insulina. Desta forma, os investigadores da University of Cambridge, no Reino Unido, colocaram a hipótese de a dieta adotada durante a gravidez influenciar a expressão deste gene mais tarde na vida, e consequentemente, o risco de diabetes. Para testar esta teoria os investigadores liderados por Susan Ozanne utilizaram um modelo animal, onde a alteração do conteúdo proteico da dieta da mãe durante a gravidez conduzia ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 nas crias, na idade adulta.

    O estudo revelou que a expressão do gene Hnf4a é regulada pela dieta materna através de modificações epigenéticas do ADN. Adicionalmente, foi também constatado que uma dieta pobre aumenta a taxa de acumulação destas alterações epigenéticas ao longo do processo de envelhecimento.

    Em comunicado de imprensa, Susan Ozanne revelou que “o que é mais interessante é que estamos agora a começar a entender realmente como é que a nutrição durante os primeiros nove meses de vida pode moldar a nossa saúde a longo prazo, influenciando o modo como as células do nosso corpo envelhecem.” Assim, os investigadores reforçam a necessidade de as mulheres grávidas adotarem uma alimentação saudável e equilibrada durante a gravidez.

    sábado, 16 de julho de 2011

    Distúrbios alimentares surgem cada vez mais cedo e também nos rapazes

    Crianças de seis anos hospitalizadas com anorexia e cada vez mais rapazes preocupados com o peso. Investigadores lançam alerta.

    A anorexia e outras doenças do comportamento alimentar começam a surgir cada vez mais cedo. Crianças em idade escolar, algumas com apenas seis anos, estão a ser afectadas pela obsessão do peso e da magreza. Algumas precisam mesmo de internamento para poderem ser tratadas. No Reino Unido, a anorexia está a afectar 1,5 crianças em cada 200 mil, um valor muito superior ao que se supunha. 
    O alerta vem do London's Institute of Child Health. 
    Um outro estudo revelou, além disso, que os rapazes começam também a ser cada vez mais afectados, ou seja, os distúrbios alimentares deixaram de ser problemas de raparigas adolescentes. 16 por cento dos rapazes com idades entre os dez e os 12 anos revela esse tipo de doenças, sobretudo bulimia, enquanto entre as raparigas da mesma idade a percentagem é de dez por cento. Estes resultados foram apresentados no Journal of Clinical Nursing.



    in: http://www.mae.iol.pt/criancas/peso-alimentacao-anorexia-saude/1262885-5539.html

    quarta-feira, 6 de julho de 2011

    Crianças portuguesas são das mais obesas da Europa

    Um terço das crianças portuguesas tem excesso de peso e Portugal é um dos países da Europa com piores indicadores na obesidade infantil, segundo um estudo que vai ser apresentado esta semana numa conferência internacional, avança a Lusa.
    A análise foi feita em 13 países europeus e Portugal é um dos países com maior prevalência de peso a mais em crianças, com a Itália a surgir em primeiro lugar.


    «Temos 14 por cento de crianças com obesidade e 32 por cento com excesso de peso», afirmou à agência Lusa a nutricionista Ana Rito.


    A especialista lembra os pais que um índice de massa corporal que a partir do percentil 85 é considerado excesso de peso e que acima de 95 é considerado obesidade.


    Para Ana Rito, nutricionista do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, os dados relativos a Portugal são «muito preocupantes» e fazem da obesidade a doença mais prevalente na infância.


    Os Açores foram a região do país onde se verificou maior prevalência de excesso de peso e obesidade e o Algarve aquela que apresentou os melhores resultados.


    In: http://www.mae.iol.pt/bebes/alimentacao-obesidade-criancas/1264721-5538.html

    segunda-feira, 27 de junho de 2011

    Novo separador

    Este blogue tem um novo separador onde se pode encontrar um artigo do site www.obesidade.online.pt relativamente ao tema da actividade física.

    Factores chave para uma alimentação saudável

    Variedade de alimentos
    Esta é a mensagem mais consistente nas recomendações alimentares feitas em todo o  mundo. Necessitamos de mais de 40 nutrientes diferentes para ter saúde e não apenas um consegue satisfazer as necessidades. É por isso que o consumo de uma grande variedade de alimentos (incluindo frutos, vegetais, cereais e sementes, carne, peixe e ovos, produtos lácteos, óleos e gorduras) é necessária para a saúde e, qualquer um deles pode ser agradável como parte de uma dieta saudável. Alguns estudos mostram a relação entre a variedade alimentar e longevidade. Em nenhum caso, escolhendo uma grande variedade de alimentos, aumentou o prazer pelas carnes ou snacks.


    Comer regularmente
    Comer é um dos grandes prazeres da vida e, é importante ter tempo para parar, relaxar e escolher horários para as refeições e os lanches. Programar o horário das refeições também assegura que estas não são esquecidas, resultando em falta de nutrientes que, muitas vezes, não são compensados pelas refeições seguintes. Isto é especialmente importante para crianças em idade escolar, adolescentes e idosos.


    Equilíbrio e Moderação
    Para equilibrar a ingestão alimentar é necessário conhecer, um pouco, cada tipo de nutriente. Se o tamanho da refeição é razoável, não é necessário eliminar os alimentos favoritos. Não há “bons” ou “maus” alimentos, apenas boas ou más dietas. Nenhum alimento pode ser adequado a um estilo de vida saudável, se for esquecida a moderação e o equilíbrio. Quantidades moderadas de todos os alimentos, pode ajudar a assegurar que a ingestão energética (calorias) é controlada e, que não são ingeridas excessivas quantidades de algum alimento ou componente de alimento. Se escolher um lanche com muita gordura, deve fazer-se uma opção com pouca gordura na refeição seguinte. Exemplos de quantidades adequadas são: 75-100gr (o tamanho da palma da mão) de carne; uma peça de fruta de tamanho médio; meia chávena de massa crua ou, 1 colher de natas geladas (50gr). Refeições pré-confeccionadas oferecem uma porção média controlada e, também têm o valor energético (calorias) mencionado na embalagem.


    Manter o Peso Corporal Saudável e Sentir-se Bem
    O peso ideal varia entre os indivíduos e, depende de muitos factores, incluindo o género, a altura, a idade e, a hereditariedade.
    Excesso de gordura corporal – resulta da ingestão de mais calorias do que as que são necessárias. Essas calorias extra, podem vir de qualquer nutriente – proteínas, gordura, hidratos de carbono ou álcool – mas a gordura é a forma mais concentrada de calorias.
    Actividade física – é uma boa forma de aumentar a energia dispendida (calorias) e, isto pode ajudar a sentir-se bem. A mensagem é simples: se estiveres a ganhar peso, come menos e sê mais activo.


    Não esquecer as frutas e vegetais
    Muitas recomendações, a nível europeu, alertam para o consumo no mínimo de 5 porções de frutas e vegetais, diariamente. Numerosos estudos mostraram uma associação entre a ingestão destes alimentos e a diminuição do risco de doenças cardiovasculares e certos tipos de cancro. Um aumento da ingestão de frutos e vegetais foi também associado com a diminuição da pressão arterial. As pessoas podem “encher-se” de frutos frescos e vegetais porque são bons fornecedores de nutrientes e, a maioria, são naturalmente pobres em gordura e calorias. Os nutricionistas estão muito mais atentos aos frutos e vegetais como fornecedores de nutrientes e outros constituintes que são saudáveis para os indivíduos. A “hipótese antioxidante” deu atenção ao papel dos micro-nutrientes existentes nos frutos e vegetais, como vitamina C e E, assim como ao número de outras substâncias protectoras. Os carotenos (ß-caroteno, luteína e licopeno), os flavonóides (compostos fenolicos que são comuns nos frutos e vegetais geralmente consumidos, como as maçãs e cebolas e, compostos derivados de plantas do chá, cacau e frutos vermelhos) e os fitoestrogénios (principalmente isoflavonas e linhanos). Está demonstrado que têm efeito benéfico na saúde humana.


    Base da alimentação nos alimentos ricos em hidratos de carbono
    A maioria das recomendações alimentares preconiza que a alimentação diária deve conter 55% do total de calorias vindas dos hidratos de carbono. Isto significa que mais de metade dos alimentos ricos em hidratos de carbono, como os cereais completos, massas e outros cereais, pode ajudar a estimular a ingestão de fibra. Embora o organismo processe todos da mesma forma, os hidratos de carbono são divididos em “complexos” e “simples”. Os hidratos de carbono complexos que vêm das plantas são chamados amidos e fibras, e estão por exemplo nos grãos de cereais, vegetais, leguminosas, sementes, legumes e no pão. Estes hidratos de carbono consistem em longas cadeias de muitos hidratos de carbono simples unidos. Os hidratos de carbono simples (algumas vezes chamados açucares simples), são por exemplo o açúcar de mesa, frutos, sobremesas, doces, refrigerantes, sumos de fruta, mel, geleias e xaropes. Ambos, complexos e simples, fornecem a mesma quantidade de energia (4 calorias/gr) e ambos, podem contribuir para a formação de cáries dentárias, especialmente quando a higiene oral é fraca.


    Beber líquidos com abundância
    Os adultos necessitam de beber no mínimo 1,5L de líquidos diariamente, e, ainda mais no verão ou se praticarem uma actividade física. Água simples é uma boa forma de ingerir líquidos mas, a variedade pode ser tanto agradável quanto saudável. Podem escolher-se alternativas de bebidas, como néctares, sumos de fruta, chá, café e leite.


    Moderação nas gorduras
    A gordura é um nutriente presente nos alimentos, que é essencial para o estado de saúde. A gordura é um fonte de energia disponível e capaz de ser absorvida pelo organismo, circular e transformar-se em ácidos gordos solúveis – vitaminas A, D, E e K. A gordura contida nos alimentos é necessária para fornecer “ ácidos gordos essenciais” que o organismo não produz. Por exemplo, óleo de peixe e suplementos de óleo de peixe, são ricas fontes de ácidos gordos polinsaturados Ω-3 (Ω-3 PUFAs) α-linolenico (LNA), eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA). Estes, por terem ácido linoleico e ácido araquidónico (AA) devem ser consumidos na dieta. No entanto, outras gorduras há, especialmente as gorduras saturadas, que podem contribuir para efeitos adversos na saúde, como o aumento de peso e altos níveis de colesterol e aumento do risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro. Limitar a ingestão de gordura, especialmente a gordura saturada, na dieta – mas não eliminando totalmente – é o melhor conselho para uma dieta saudável. A maioria das recomendações alimentares preconiza que 30% das calorias totais diárias devem vir da gordura e menos de 10% dessas, devem vir da gordura saturada.


    Balanço adequado de sal
    O sal (NaCl) é formado por sódio e cloreto. O sódio é um nutriente e, está presente naturalmente em muitos alimentos. Sódio e cloreto são importantes para ajudar o organismo a manter o balanço de fluidos e regular a pressão sanguínea. Para muitas pessoas, um excesso de sódio passa correctamente através do organismo, contudo, em algumas pessoas pode aumentar a pressão sanguínea. Reduzindo a quantidade de sal na dieta, pode-se reduzir o risco de aumentar a pressão sanguínea. A relação entre a ingestão de sal e a pressão sanguínea está ainda por esclarecer e, como tal, devemos consultar o nosso médico para nos aconselhar.


    Começar agora e, fazer as mudanças gradualmente
    Fazer mudanças gradualmente, como comer mais uma dose de fruta e vegetais por dia; reduzir o tamanho das refeições ou andar de escadas em vez de elevador, são opções para mudanças fáceis de manter.



    Dieta rica em gordura e açúcares nos primeiros anos de vida pode afectar QI

    Estudo publicado no “British Medical Journal”


    Uma dieta rica em gorduras e açúcares durante os primeiros anos de vida pode afectar o
    desenvolvimento de quociente de inteligência (QI) das crianças, revela um estudo divulgado no
    “British Medical Journal”.

    Estas conclusões foram baseadas nos dados de um estudo que avaliou 14 mil crianças
    nascidas no Reino Unido, entre 1991 e 1992, e que pretendia fazer o acompanhamento a
    longo prazo da saúde dos participantes. Para o estudo, os pais responderam a questionários
    detalhados sobre o tipo de comida e bebida que os filhos comeram no terceiro, quarto, sétimo
    e oitavo ano de vida.

    As crianças foram submetidas periodicamente ao teste de inteligência Wechsler, que revelou
    que aquelas cuja dieta era pouco saudável tinham um QI mais baixo. Foi verificado que os
    padrões de alimentação entre os quatro e os sete anos não tiveram impacto sobre o nível de
    inteligência das crianças, mas sim o tipo de dieta entre os zero e os três anos.

    Segundo o estudo, citado pela agência Lusa, os especialistas advertem que esses estudos
    sugerem que "os efeitos cognitivos relacionados com os hábitos alimentares no início da vida
    podem persistir mesmo se fosse alterada a dieta". No entanto, os especialistas afirmam que
    estes resultados são "modestos" e recomendam novas pesquisas para entender melhor o
    efeito sobre a inteligência que pode ter um determinado tipo de dieta numa idade avançada.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A.

    In: http://www.obesidade.online.pt/images/stories/dieta_gordura.pdf

    Dieta mediterrânica reduz risco de síndrome metabólica

    Estudo “Journal of the American College of Cardiology”


    A dieta mediterrânica, muito conhecida pelos seus efeitos benéficos na saúde do coração,
    também reduz o risco de síndrome metabólica, dá conta um estudo publicado no “Journal of
    the American College of Cardiology”.
    A dieta mediterrânica é um padrão de dieta caracterizado pelo elevado consumo de ácidos
    gordos monoinsaturados, sobretudo provenientes das azeitonas e azeite; consumo diário de
    frutas, legumes, cereais integrais e lacticínios com baixo teor de gordura; consumo semanal de
    peixe, aves, frutos secos e legumes; um consumo relativamente baixo de carnes vermelhas e
    um consumo moderado de álcool por dia, normalmente às refeições.
    Segundo Demosthenes Panagiotakos, a dieta mediterrânica é uma das dietas mais bem
    conhecidas e estudadas, tendo sido associada à diminuição da mortalidade devido a menor
    risco de doença cardiovascular, diabetes tipo 2, obesidade e alguns tipos de cancro.
    Para este estudo, os investigadores Universidade de Atenas, na Grécia, analisaram os dados
    de cerca de 50 estudos publicados, que incluíram a participação de um total de mais de 500 mil
    indivíduos. Entre outros resultados, o estudo constatou que a adopção deste tipo de dieta não
    só diminui o risco de síndrome metabólica como também apresenta efeitos benéficos para os
    parâmetros que definem esta condição, nomeadamente perímetro abdominal, níveis de
    colesterol HDL, níveis de triglicerídeos, pressão arterial e metabolismo da glicose.
    O investigador revela que estes resultados vão ao encontro dos já existentes, demonstrando o
    papel protector e a importância dos hábitos alimentares, principalmente quando se trata de
    desenvolvimento e progressão da síndrome metabólica.
    Assim, Demosthenes Panagiotakos sugere a adopção de um padrão alimentar saudável, como
    a dieta mediterrânica, bem como a promoção de um estilo de vida activo. Este seria, na sua
    opinião, um marco no desenvolvimento de estratégias de saúde pública para a prevenção da
    síndrome metabólica. O investigador acrescentou ainda que, tendo em conta os recursos
    financeiros limitados que muitos países enfrentam, uma alimentação saudável parece ser um
    meio eficaz e acessível para a prevenção das doenças cardiovasculares. Além dos diferentes
    benefícios para saúde, este tipo de dieta pode ainda ser facilmente adoptado por todas as
    populações e culturas.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A.

    In: http://www.obesidade.online.pt/images/stories/dietamediterr_sindromemetab.pdf

    Gravidez: dieta pouco saudável tem impacto a longo prazo na saúde da criança

    Estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of Sciences”


    A adopção de uma dieta pouco saudável durante a gravidez aumenta o risco de a criança vir a
    sofrer de diabetes tipo 2, um factor que contribui para o desenvolvimento de cancro e doenças
    cardiovasculares, sugere um estudo publicado na “Proceedings of the National Academy of
    Sciences”.

    Já está perfeitamente estabelecido que factores ambientais interagem com os genes ao longo
    da vida, afectando a expressão desses mesmos genes e, consequentemente, a função dos
    tecidos e o risco de doença. A dieta durante os períodos críticos de desenvolvimento, como
    acontece durante os nove meses da gravidez, tem sido apontada como um desses factores
    ambientais. A epigenética, que se refere a modificações do ADN que regulam a expressão de
    um gene, tem sido sugerida como a responsável por estes efeitos.

    Contudo, ainda não se sabe ao certo qual o mecanismo que controla a interacção entre a dieta
    adoptada durante a gestação e a expressão de certos genes nos bebés, durante a vida adulta.

    Estudos anteriores já haviam indicado que o gene Hnf4a desempenha um papel importante
    durante o desenvolvimento do pâncreas e, mais tarde, na produção de insulina. Desta forma,
    os investigadores da University of Cambridge, no Reino Unido, colocaram a hipótese de a dieta
    adoptada durante a gravidez influenciar a expressão deste gene mais tarde na vida, e
    consequentemente, o risco de diabetes.

    Para testar esta teoria os investigadores liderados por Susan Ozanne utilizaram um modelo
    animal, onde a alteração do conteúdo proteico da dieta da mãe durante a gravidez conduzia ao
    desenvolvimento de diabetes tipo 2 nas crias, na idade adulta.

    O estudo revelou que a expressão do gene Hnf4a é regulada pela dieta materna através de
    modificações epigenéticas do ADN. Adicionalmente, foi também constatado que uma dieta
    pobre aumenta a taxa de acumulação destas alterações epigenéticas ao longo do processo de
    envelhecimento.

    Em comunicado de imprensa, Susan Ozanne revelou que “o que é mais interessante é que
    estamos agora a começar a entender realmente como é que a nutrição durante os primeiros
    nove meses de vida pode moldar a nossa saúde a longo prazo, influenciando o modo como as
    células do nosso corpo envelhecem.” Assim, os investigadores reforçam a necessidade de as
    mulheres grávidas adoptarem uma alimentação saudável e equilibrada durante a gravidez.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A

    In: http://www.obesidade.online.pt/images/stories/dieta_na_gravidez.pdf

    Dieta e exercício físico combinados são mais eficazes na perda de peso na menopausa

    Um estudo dos investigadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA,
    publicado na revista “Obesity”, concluiu que uma dieta associada a exercício físico é a melhor
    fórmula para perder peso.

    Os resultados deste ensaio experimental, liderado por Anne McTiernan, mostram que a maioria
    das mulheres que melhoraram a sua dieta e praticaram exercício físico diariamente perderam
    cerca de 11% do seu peso, o que excedeu os objectivos iniciais do estudo.
    McTiernan afirmou que todos ficaram surpreendidos com o sucesso alcançado pela maioria
    das mulheres. Ainda que o grau de perda de peso não tenha sido suficiente para se considerar
    que conseguiram atingir um peso normal, os benefícios para a saúde alcançados foram muitos,
    incluindo a  redução do risco de desenvolvimento de diabetes, doenças cardíacas e cancro.
    O ensaio experimental decorreu durante um ano e envolveu 439 mulheres entre os 50 e 75
    anos, em pós-menopausa, sedentárias e com excesso de peso ou obesidade. Estas mulheres
    foram divididas em quatro grupos: um grupo que só praticava exercício físico (45 minutos de
    exercício aeróbio, moderado a intenso, cinco dias por semana); um segundo grupo que ingeria
    na sua dieta 1.200 a 2.000 calorias por dia, sendo que menos de 30% destas era gordura; um
    terceiro grupo que praticava exercício físico e adoptava a mesma dieta que o segundo grupo; e
    o quarto grupo que nem seguia este tipo de dieta nem praticava exercício, funcionando assim
    como grupo de controlo.

    “Apesar de muitos estudos terem já avaliado o impacto da mudança do estilo de vida no peso,
    poucos se debruçaram sobre as mulheres na pós-menopausa, que constituem um grupo que
    tem níveis particularmente altos de excesso de peso e obesidade”, salienta McTiernan.

    O grupo de mulheres que combinou dieta e exercício perdeu cerca de 11% do seu peso inicial,
    com uma média de 9 Kg perdidos, enquanto o grupo de controlo que só fez exercício perdeu
    apenas 2,4% do seu peso inicial (cerca de 2 Kg) e o grupo de controlo que apenas fez dieta
    perdeu 8,5% (7 Kg).
    Anne McTiernan relembra ainda que “não é preciso ser um atleta. Caminhar, andar de bicicleta
    ou usar as máquinas de exercício cardiovascular no ginásio é suficiente”. E destaca que o
    exercício regular, para além de promover a perda de peso e ajudar à manutenção do mesmo
    ao longo do tempo, ajuda também no equilíbrio, na força e na condição física. “Isto ajuda as
    pessoas mais velhas a manterem-se activas, o que se tem revelado um bom aliado para
    prolongar uma vida mais saudável”.

    Os investigadores estão agora a conduzir estudos de acompanhamento destes participantes
    para determinar que outros factores – psicológicos e comportamentais – poderão estar
    associados à manutenção do peso a longo termo.

    ALERT Life Sciences Computing, S.A.

    In: http://www.obesidade.online.pt/images/stories/noticias/dieta_e_exercicio.pdf

    É difícil aprender com sede

    Beber água promove a atenção e o interesse das crianças nas aulas e melhora as suas funções cerebrais.

    Uma criança bem hidratada tem melhores resultados escolares do que aquelas que bebem pouca água. É a conclusão de um estudo realizado em Bolton, que envolveu 166 crianças com idades compreendidas entre os 11 e os 12 anos. As crianças foram avaliadas quanto à sua atitude perante a escola, o seu interesse pelas matérias estudadas e o seu estado de espírito durante um dia de aulas. Outros dados recolhidos foram a quantidade de água que bebiam, a cor da urina e o nível das suas competências cognitivas. Perante estes dados, verificou-se que apenas 8,4 por cento das crianças bebiam a quantidade de água recomendável para uma boa hidratação. 
    Depois, durante duas semanas, as crianças receberam diariamente três garrafas de 0,5l de água. Passado esse tempo foram novamente avaliadas. Os resultados revelaram que o aumento do consumo de água diário duplicou o nível de interesse das crianças nas aprendizagens e fê-las sentirem-se 30 por cento mais calmas e atentas durante as aulas. Além disso, as suas funções cerebrais foram melhoradas. 
    Por isso, os autores do estudo recomendam: 
    - as crianças devem beber 6 a 8 copos de água por dia 
    - é preferível enviar na lancheira uma garrafa de água do que refrigerantes e bebidas açucaradas 
    - ensine os seus filhos a beber água regularmente, em pequenas quantidades, ao longo do dia. Esse é a melhor forma de garantir uma hidratação constante e é mais saudável do que compensar com grandes quantidades de água a desidratação já instalada. Ter sede é sempre sinal de que o corpo já está desidratado. 
    O estudo foi patrocinado pelo Natural Hydration Council, uma organização que promove o consumo de água mineral engarrafada e liderado por uma investigadora da Manchester Metropolitan University.


    In: http://www.mae.iol.pt/criancas/agua-escola-hidratacao/1252423-5539.html

    Distúrbios alimentares surgem cada vez mais cedo e também nos rapazes

    Crianças de seis anos hospitalizadas com anorexia e cada vez mais rapazes preocupados com o peso. Investigadores lançam alerta.

    A anorexia e outras doenças do comportamento alimentar começam a surgir cada vez mais cedo. Crianças em idade escolar, algumas com apenas seis anos, estão a ser afectadas pela obsessão do peso e da magreza. Algumas precisam mesmo de internamento para poderem ser tratadas. No Reino Unido, a anorexia está a afectar 1,5 crianças em cada 200 mil, um valor muito superior ao que se supunha. 
    O alerta vem do London's Institute of Child Health. 
    Um outro estudo revelou, além disso, que os rapazes começam também a ser cada vez mais afectados, ou seja, os distúrbios alimentares deixaram de ser problemas de raparigas adolescentes. 16 por cento dos rapazes com idades entre os dez e os 12 anos revela esse tipo de doenças, sobretudo bulimia, enquanto entre as raparigas da mesma idade a percentagem é de dez por cento. Estes resultados foram apresentados no Journal of Clinical Nursing.


    In: http://www.mae.iol.pt/criancas/peso-alimentacao-anorexia-saude/1262885-5539.html

    quarta-feira, 8 de junho de 2011

    Crianças são hoje mais altas mas menos saudáveis

    As crianças de 11 anos têm hoje mais problemas de saúde do que tinham as crianças da mesma idade há 50 anos.

    Recentemente tivemos a notícia de que as crianças têm hoje menos força do que tinham as crianças da mesma idade há apenas 10 anos. Agora ficamos também a saber que, apesar de serem mais altas e terem pés maiores, as crianças são hoje menos saudáveis do que eram as crianças de há 50 anos. O jornal Daily Mail comparou dados de crianças que têm hoje 11 anos com dados de crianças de há 50 anos. E concluiu que as crianças são menos saudáveis do que foram os seus avós e terão uma esperança de vida menor. 
    ALTURA
    As crianças têm hoje, em média, entre cinco e 15 centímetros a mais relativamente às crianças de há 50 anos. Melhorias na alimentação, desde logo das mulheres grávidas, estarão na origem deste aumento. Também o facto de as mulheres terem tendencialmente deixado de fumar na gravidez pode ter tido influência. 
    PESO
    Um rapaz de 11 anos pesava em média, há 50 anos, 36,4 quilos. Hoje pesa 40,1. Para as raparigas a diferença está entre 38,5 quilos e 43,9. Claro que se as crianças são hoje mais altas também têm de ser mais pesadas, mas a diferença no peso não se deve apenas ao aumento de altura. As alterações no estilo de vida, com as crianças a passarem hoje pouco tempo em espaços exteriores leva a uma falta de actividade física que se traduz no grande aumento de peso de muitas crianças. Outro factor têm a ver com as mudanças na alimentação: hoje existe uma maior diversidade de alimentos, mas isso não se traduziu numa melhoria da alimentação das crianças: hoje comem mais gorduras e açúcares do que há 50 anos e mexem-se muito menos: só podia resultar no aumento de casos de excesso de peso e obesidade. Por isso, há mais crianças com doenças de adulto como a diabetes tipo 2, a tensão arterial elevada e níveis de colestrol muito altos. O que põe as crianças em risco de doença cardíaca muito mais cedo do que acontecia há algumas gerações.
    DORES NAS MÃOS
    Um outro estudo publicado recentemente revelou que há crianças com dores nas articulações dos dedos das mãos que são típicas de quem tem artrite ou de pessoas idosas com reumatismo crónico. A causa está no uso intensivo de telemóveis para mandar mensagens de texto e jogar e também no uso de consolas de jogos electrónicos.
    ESPERANÇA DE VIDA
    A esperança de vida é hoje maior do que era há 50 anos, mas isso pode apenas querer dizer que as crianças de hoje serão adultos doentes durante mais tempo. Por outro lado, uma vez que a obesidade reduz a esperança de vida, é provável que esta vá descer nas próximas décadas.
    Um avô de hoje é geralmente mais saudável do que o seu próprio avô era na sua idade, se ainda fosse vivo. Resta saber se isso será verdade quando as crianças de hoje, com todos os problemas de saúde que já revelam, forem avós. 

    terça-feira, 24 de maio de 2011

    As crianças estão a perder força física

    As crianças de 10 anos tinham há uma década mais massa muscular e eram mais fortes do que as crianças que têm hoje a mesma idade. O principal factor responsável é terem deixado de brincar ao ar livre.


    As crianças de hoje têm menos força do que há dez anos as da mesma idade. É a conclusão de um estudo realizado na Universidade de Essex, no Reino Unido que avaliou o grau de força física das crianças de 10 anos e o comparou com crianças da mesma idade que cresceram nos anos 90. 
    O facto de as actividades ao ar livre terem progressivamente deixado de ocupar tanto o tempo das crianças é uma das razões apontadas para o facto de não conseguirem hoje fazer tantos exercícios abdominais como há 10 anos conseguiam com a mesma idade. Além disso também não conseguem pendurar-se durante tanto tempo em espaldares. De um modo geral, concluiu-se, as crianças de 10 anos têm hoje menos massa muscular do que as crianças de 10 anos que viveram há uma década. 
    O estudo envolveu 315 crianças de 10 anos em 2008 cujos dados foram comparados com os de 309 crianças da mesma idade em 1998. 
    Brincar na rua, que incluia actividades como subir às árvores, pendurar-se em cordas ou saltar muros, deixou de ser possível para muitas crianças o que reflecte no seu desenvolvimento físico nomeadamente ao nível da força e massa muscular. Apesar da relação peso-altura ser idêntica, a verdade é que as crianças de hoje não conseguiram ultrapassar desafios que há uma década eram simples para uma criança de 10 anos. 
    Os autores do estudo consideram que não basta avaliar o peso das crianças ou o seu Índice de Massa Corporal. A sua forma tem de ser avaliada também por outros parâmetros, como a força e massa muscular. Alertam também para o facto de a preocupação com a segurança das crianças estar a impedi-las de se exercitarem e desenvolverem de forma saudável. 
    Os resultados do estudo foram divulgados no jornal Acta Pediátrica.


    O Lanche das Crianças

    Não come pão, não gosta de fruta, leite nem vê-lo! Perante esta cenário, os pais enchem a lancheira com guloseimas, batata fritas, bolachas ou folhados, opções ricas em gorduras saturadas, sal, açúcar e conservantes. Não acha que está na altura de mudar?

    As refeições a meio da manhã e da tarde, na escola, são os momentos certos para recarregar as baterias e fornecer ao organismo os nutrientes que o cérebro necessita para se manter atento e dinâmico. Nas escolas públicas do pré-escolar e do primeiro ciclo, e inserido no Programa do Leite Escolar, é assegurada a distribuição diária e gratuita de 1 porção (200 ml) de leite às crianças. É saudável e tem as doses certas de açúcar e cacau. Em muitas escolas, a fruta também faz parte da ementa dos lanches da manhã ou da tarde.
    O problema começa quando eles dizem: «não gosto» ou «não quero». Em resposta, os pais põem na lancheira alternativas mais calóricas: guloseimas, salgados, bolachas, refrigerantes. Aparentemente inofensivos e bastante consensuais, estes alimentos aumentam a ingestão de gordura saturada, sal e açúcares reduzindo a vitalidade necessária para o desenvolvimento e crescimento físico e mental, diminuindo os níveis de concentração, memorização e aprendizagem.
    Por outro lado, na escola, há ofertas muito apelativas aos olhos, mas nem sempre as mais saudáveis. Apesar de as cantinas terem à disposição iogurtes, fruta, leite, pão de mistura, a verdade é que são os bolos, as batatas fritas e os salgados a desaparecer das vitrinas. E com os próprios pais a liberar o consumo regular de produtos menos equilibrados, não há forma de contrariar os impulsos.
    Pelo contrário, se os pais orientarem os filhos nas suas escolhas alimentares, seguindo as recomendações simples para uma alimentação equilibrada e um lanche saudável, o cenário poderá mudar e o «não gosto» deixará de ser argumento.


    Alimentos aliados do sucesso escolar
    Existem alimentos essenciais que garantem a ingestão adequada de nutrientes indispensáveis ao rendimento escolar. As combinações são inúmeras, mas o essencial vai estar sempre lá. Pedir a colaboração das crianças na escolha do lanche é uma boa estretégia. Por um lado estamos a educá-las para uma alimentação saudável, por outro a co-responsabilizá-las pelas opções tomadas. É entre destes grupos de alimentos que devemos escolher aqueles que vão compor os lanches:



  • LacticíniosFonte de cálcio, importante para a formação óssea; Ricos em proteínas e de elevado valor biológico com minerais e vitaminas. Origem: leite, iogurte de preferência meio-gordo; queijo fresco, curado, fundido ou requeijão




  • Cereais integrais Fonte de vitaminas e minerais; fibras solúveis (em conjugação com a água do leite melhora o funcionamento intestinal); hidratos de carbono complexos. Onde encontrar: Pão escuro; Unidoses de cereais de pequeno-almoço com cereais integrais




  • Fruta Alimentos ricos em nutrientes protetores reguladores das funções vitais e com propriedades antioxidantes como a fibra, vitaminas e sais minerais. Onde encontrar: Variar a fruta da época; Salada de fruta; Frutos secos




  • Hortícolas Têm poucas calorias e muitas fibras. Apresentam ação protetora graças ao beta-caroteno, folato, vitamina C, cálcio, ferro e potássio. Onde encontrar: Folhas de alface; Tomate; Pepino; Cenoura




  • Bebidas Um correto aporte hídrico é essencial para regular a temperatura corporal, regular o metabolismo. Optar por bebidas pouco açucaradas, de forma a reduzir a ingestão de açúcar. Onde encontrar: Água; Sumos naturais de fruta ou vegetais (sem adição de açúcar); Sumos 100 por cento e néctares (mínimo 50 por cento de teor de fruta); Infusões de ervas aromáticas bem frescas


    Adolescentes portugueses são dos mais gordos da OCDE
    O problema da obesidade infantil é real e afecta cada vez mais crianças portuguesas. O último relatório da UNICEF adverte que os adolescentes portugueses são dos mais gordos da OCDE. A alimentação errada ¿ rica em gorduras e açúcares - e o sedentarismo estão na génese dos números e a tendência continua a aumentar. Aprender o quanto antes, e com a ajuda dos pais, a escolher os alimentos mais saudáveis é meio caminho andado para, quando forem autónomos, os mais novos conseguirem fazer as opções mais correctas e mais saudáveis.

    In: http://www.mae.iol.pt/criancas/alimentacao-lanche-obesidade/1250495-5539.html em 24/05/2011
  • sexta-feira, 22 de abril de 2011

    Crianças mais sedentárias têm artérias mais estreitas

    in: http://www.mae.iol.pt/criancas/televisao-saude-sedentarismo-exercicio/1248197-5539.html

    Muito tempo em frente à televisão ou computador e pouco tempo de actividade física reflecte-se na microcirculação e no risco de doenças cardiovasculares mais tarde, na idade adulta.

    Passar demasiado tempo a ver televisão tem riscos para a saúde das crianças, nomeadamente ao nível da obesidade e excesso de peso. Todos os pais já têm mais ou menos consciência disso. Um estudo agora divulgado vem alertar para novos riscos: doenças cardiovasculares e tensão arterial elevada, independentemente do peso da criança.
    O estudo, realizado na Universidade de Sidney, na Austrália, envolveu 1500 crianças de seis e sete anos. Aquelas que passam a maior parte do seu tempo livre sentadas no sofá a ver televisão tem artérias oculares mais estreitas do que é normal. Pelo contrário, aquelas que passam mais tempo em actividades físicas revelaram ter um perfil cardiovascular mais saudável do que o grupo mais sedentário. As que praticam mais de uma hora diária de actividade física por dia têm as artérias da retina significativamente maiores do que aquelas que se mantêm fisicamente activas menos de meia hora por dia.
    As artérias dos olhos constituem um bom indicador de risco cardiovascular, pois fazem parte do sistema vascular cerebral e reagem como as outras artérias ao stress e a outros factores como o sedentarismo.
    O estilo de vida mais ou menos activo ou sedentário influencia desde cedo a microcirculação, ou seja tem influência no risco, na idade adulta, de doenças cardiovasculares e tensão arterial elevada. Por isso, os investigadores aconselham os pais a susbtituir uma hora de ecrã diária por uma hora de actividade física, seja ela qual for.
    O estudo foi publicado no jornal da Associação Americana do Coração Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology.


    In: http://www.mae.iol.pt/criancas/televisao-saude-sedentarismo-exercicio/1248197-5539.html

    domingo, 20 de março de 2011

    Recomendações da OMS sobre Actividade Física/ Roda dos alimentos

    A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda, por questões de saúde, os seguintes níveis de actividade física:
    5 a 17 anos
    Para pessoas nesta faixa etária, as recomendações incluem brincar, jogar, desporto, deslocação (a pé ou de bicicleta) educação física ou exercício planeado (todas estas actividades estão incluídas no âmbito escolar, familiar e/ ou actividades comunitárias). Para a melhoria da forma cardio-respiratória e muscular, saúde óssea, reduzir sintomas de ansiedade e depressão, é recomendado:
    1. Realizar diariamente pelo menos 60 minutos de actividade física moderada a vigorosa.
    2. Actividade física superior a 60 minutos diários vai providenciar o aumento dos benefícios da saúde.
    3. A maioria da actividade diária deverá ser de cariz aeróbio. Pelo menos 3 vezes por semana deverá realizar-se actividade física vigorosa de fortalecimento muscular (que englobem grandes grupos musculares do tronco e membros) e ósseo (actividade vigorosa que envolva o peso do corpo, para promover o crescimento do osso).
    18 a 64 anos
    Para os adultos nesta faixa etária as recomendações incluem tempo lúdico de actividade física, deslocação (a pé ou bicicleta), actividades domésticas, brincar/ diversão, jogos, desporto ou actividade física planeada (todas estas actividades estão incluídas no âmbito familiar e/ ou comunitárias):
    1. Realizar pelo menos 150 minutos de actividade física aeróbia com intensidade moderada a vigorosa (poderá ser realizado 5 vezes por semana, 30 minutos), ou 75 minutos de actividade física aeróbia com intensidade vigorosa ou uma conjugação das duas anteriores.
    2. A actividade aeróbia deve ser realizada em períodos de pelo menos 10 minutos seguidos.
    3. Para aumento/ melhoria de benefícios da saúde os adultos deverão aumentar os minutos referidos no ponto 1 para 300 e 150 respectivamente ou uma conjugação das duas anteriores.
    4. Actividades de reforço muscular/ fortalecimento deverão realizar-se envolvendo grandes grupos musculares pelo menos 2 vezes por semana.


    Para consultar o artigo na sua totalidade, carregue aqui.




    Roda dos Alimentos


    A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:
    • Cereais e derivados, tubérculos – 28%
    • Hortícolas – 23%
    • Fruta – 20%
    • Lacticínios – 18%
    • Carne, pescado e ovos – 5%
    • Leguminosas – 4%
    • Gorduras e óleos – 2%
    Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.
    In: http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/alimentacao/DGS+ANA.htm


    Clicar na imagem para ampliar
    A roda dos alimentos é um instrumento de educação alimentar largamente reconhecido pela população portuguesa pela sua utilização desde 1977 na campanha “Saber comer é saber viver”.

    A sua forma circular associa-se ao prato vulgarmente utilizado às refeições, e a sua divisão por grupos permite identificar facilmente qual a proporção com que os alimentos de cada um desses grupos deve estar presente na alimentação diária, incentivando maior consumo dos alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor consumo daqueles que se encontram nos grupos de menor dimensão. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, que devem ser regularmente substituídos entre si de modo a assegurar a variedade alimentar.



    Para mais informações conheça o folheto da Direcção Geral da Saúde.




    Recomendações para a população portuguesa, em termos nutricionais:



    Especificações em termos alimentares:

    1) Aleitamento materno nos primeiros meses de vida, pelo menos durante os primeiros seis meses;
    2) Consumo adequado de cereais e seus derivados, como o pão e outros, batatas e leguminosas;
    3) Aumento do consumo de produtos hortícolas e de frutos frescos;
    4) Redução do consumo de gorduras, em especial das gorduras sólidas e das sobreaquecidas; dar preferência ao consumo de azeite;
    5) Aumento do consumo de peixe;
    6) Redução do consumo de açúcar e de produtos açucarados;
    7) Redução do consumo de sal;
    8) Em caso de ingestão de bebidas alcoólicas, que esta seja feita com moderação. Grávidas, lactantes, crianças e jovens com menos de 17 anos nunca devem beber álcool;
    9) Consumo adequado de leite e seus derivados;
    10) Manutenção de um peso adequado à custa de um equilíbrio entre a ingestão alimentar e a actividade física;
    11) Ingestão alimentar variada e fraccionada em pelo menos cinco refeições diárias;
    12) Uma primeira refeição equilibrada logo após o acordar.

    (*) Fonte: Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição, Comissão de Educação Alimentar. "Recomendações para a educação alimentar da população portuguesa"; 1997
    In:  http://www.dgs.pt/default.aspx?cn=5518554061236154AAAAAAAA